Biblioteca de Fraudes e Golpes

Principais Fraudes Digitais no Brasil

Conheça os golpes mais comuns, suas características e as melhores formas de se proteger

+120% de aumento em 2024
R$ 10,1 bilhões em prejuízos
Atualizado em Março 2025

Saiba como identificar fraudes

Os golpes digitais cresceram 120% no Brasil desde 2021. Aqui você encontra informações sobre os principais tipos de fraude e como se proteger.

Atualização
Março 2025
Em alta
Golpes com Pix
Vítimas
+11.5 milhões
Referência
Febraban/CERT.br

Golpe do WhatsApp

Clonagem e Pedido de Dinheiro

Risco alto
+65% no último ano

Os golpistas 'clonam' o WhatsApp da vítima ou se passam por ela para enganar amigos e familiares. Em geral, o criminoso obtém acesso à conta do WhatsApp da pessoa (convencendo-a a fornecer o código de verificação) e então solicita transferências urgentes de dinheiro aos contatos. Frequentemente, fingem ser um parente com número temporário, alegando emergência (celular quebrado ou conta vencida) e solicitando um Pix imediato.

9.8 frequência
R$ 2.800 prejuízo médio
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Uso Indevido de Cartão

Clonagem e vazamento de dados bancários

Risco alto
+37% no último ano

Este golpe envolve a obtenção e uso fraudulento dos dados do cartão de crédito ou débito da vítima. Pode ocorrer através de clonagem física (em estabelecimentos ou caixas eletrônicos adulterados), vazamento de dados de sites de compras ou instalação de malware que captura credenciais bancárias. Os criminosos usam os dados para fazer compras online, criar carteiras digitais ou realizar saques não autorizados.

9.6 frequência
R$ 2.700 prejuízo médio
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Golpes Envolvendo Pix

Transferências fraudulentas e estornos falsos

Risco alto
+83% no último ano

Com a popularização do Pix, os fraudadores adaptaram antigos golpes para o sistema de pagamento instantâneo. As estratégias incluem: pedidos falsos de transferência por golpistas se passando por conhecidos, vendedores ou instituições; golpe do Pix 'errado' (golpista envia um Pix, pede devolução e depois solicita estorno ao banco); falsas taxas ou cobranças urgentes; e esquemas de falsos investimentos recebidos via Pix.

9.5 frequência
R$ 3.200 prejuízo médio
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Falso Boleto ou Comprovante

Comprovantes fraudulentos e o "envelope vazio"

Risco alto
+54% no último ano

Também conhecido como 'golpe do envelope vazio', consiste em enganar com comprovantes fraudulentos. Nas plataformas de compra/venda, o fraudador envia um comprovante falso (editado digitalmente) de depósito, transferência ou Pix, alegando ter pago pelo produto. Na outra versão, o golpista se passa por vendedor e envia um boleto falso ou adulterado para que a vítima pague, desviando o dinheiro para contas de terceiros.

9.2 frequência
R$ 3.800 prejuízo médio
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Falsos Investimentos

Promessas de retornos extraordinários

Risco alto
+58% no último ano

Golpistas oferecem oportunidades de investimento com retornos extraordinários, muito acima do mercado, geralmente disfarçadas como investimentos exclusivos ou inovadores. Utilizam marketing sofisticado, sites falsos e perfis bem elaborados para criar a ilusão de credibilidade. As vítimas são incentivadas a fazer aportes iniciais pequenos (que recebem retornos para criar confiança) e depois investimentos maiores, que nunca são recuperados.

9 frequência
R$ 8.500 prejuízo médio
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Golpe da Falsa Venda

Produtos inexistentes ou nunca entregues

Risco médio
+39% no último ano

O fraudador cria anúncios falsos de produtos com preços atrativos (geralmente abaixo do mercado) em plataformas de comércio eletrônico, redes sociais ou sites clonados de lojas conhecidas. Após receber o pagamento, desaparece sem entregar o produto. Variações incluem o envio de produtos falsificados, itens completamente diferentes dos anunciados ou caixas vazias. O golpista geralmente cria urgência com 'últimas unidades' ou 'promoção por tempo limitado'.

8.9 frequência
R$ 1.900 prejuízo médio
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Phishing e Roubo de Dados

E-mails, SMS e sites falsos

Risco médio
+20% no último ano

Phishing é a fraude em que criminosos enganam a vítima para que ela própria revele dados sensíveis (senhas, CPF, números de cartão) ou execute ações que comprometam seu dispositivo. Os meios variam: e-mails/SMS falsos de banco ou empresa com links maliciosos, ligações de falsos atendentes pedindo códigos de verificação, ou golpes como o do falso emprego que coleta dados pessoais e de documentos.

8.7 frequência
R$ 2.500 prejuízo médio
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Invasão de Contas e Perfis

Account Takeover (ATO)

Risco médio
+51% no último ano

Nessa fraude, criminosos obtêm acesso não autorizado a contas da vítima – bancárias, e-mail, redes sociais ou login em sites de e-commerce – explorando isso para ganho financeiro. Os métodos incluem uso de senhas vazadas em incidentes de dados, phishing, ou engenharia social para obter códigos de acesso. O golpista pode fazer compras, transferências, vender produtos inexistentes ou roubar informações pessoais.

8.5 frequência
R$ 4.500 prejuízo médio
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Falso Empréstimo

Taxas antecipadas e crédito inexistente

Risco médio
+41% no último ano

Golpistas oferecem empréstimos com condições atrativas, especialmente para pessoas com nome sujo ou restrições de crédito. Após a 'aprovação', solicitam pagamentos antecipados para supostas taxas de liberação, seguros, primeira parcela ou garantias. Depois de receber esses valores, desaparecem sem nunca liberar o empréstimo. Também há variações em que pedem dados pessoais e documentos, usados posteriormente para fraudes de identidade.

8.4 frequência
R$ 1.450 prejuízo médio
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Falso Suporte Técnico

Acesso remoto a dispositivos e contas

Risco médio
+46% no último ano

O golpista entra em contato se passando por suporte técnico de uma empresa conhecida (Microsoft, Google, Apple, bancos) alegando problemas de segurança ou irregularidades na conta da vítima. Para 'resolver' o problema, solicita acesso remoto ao dispositivo através de programas legítimos (AnyDesk, TeamViewer), e então rouba senhas, instala malware ou realiza transações financeiras enquanto distrai a vítima com falsos procedimentos técnicos.

8.3 frequência
R$ 3.100 prejuízo médio
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Falso Sequestro

Extorsão por simulação de sequestro

Risco alto
+34% no último ano

Neste golpe, fraudadores ligam aleatoriamente para vítimas fingindo ter sequestrado um familiar. Ao ouvir a voz assustada da vítima chamando 'filho' ou 'mãe', o golpista imediatamente assume essa identidade e finge estar sob ameaça. Usando gritos e sons de fundo, cria urgência para um pagamento imediato de 'resgate', geralmente via Pix, antes que a vítima consiga verificar que seu familiar está bem. Versões modernas incluem uso de WhatsApp e até deepfakes de voz.

8 frequência
R$ 5.100 prejuízo médio
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Golpe do Motoboy

Falsa Central de Atendimento e Coleta de Cartão

Risco médio
+42% no último ano

A vítima recebe uma ligação de alguém que se identifica como funcionário do banco ou operadora de cartão, informando sobre um problema grave: suspeita de fraude ou compras não reconhecidas. O falso atendente orienta a entregar o cartão para cancelamento através de um mensageiro/motoboy que irá até sua casa. Frequentemente pedem para cortar o cartão ao meio (sem danificar o chip) e entregá-lo em um envelope ao 'funcionário'.

7.8 frequência
R$ 7.200 prejuízo médio
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